"Inútil querer me classificar, eu simplesmente escapulo não deixando. Gênero não me pega mais."
Disse isso nossa admirável Clarice Lispector.
Mas bem poderia ter sido criada e dito por Vanelly Padovani Baptista.
Essa menina, de olhos coloridos, bicolores, um olho super marrom e outro verde.
Ela. Ela. Ela.
Ela surgiu na minha vida quando eu era uma adolescente querendo ser cada dia mais doida...
Ela entrou de um jeito íntimo e manso. Daqueles íntimos que voce fica desconcertada e acredita piamente que já conhecia aquela pessoa. De uma leveza e honestidade assustadoras. Construimos o início de nossa amizade.
Ela sumiu. Voltou a ser a "garota de Bauru". Foi construir sua vida. Nos perdemos.
Mas um dia, sem querer eu a reencontrei. De imediato a peguei, guardei dentro de mim, bem escondidinha pra ela nunca mais se perder de mim.
Nos falamos como se estivéssemos nos falado ontem. O ontem tinha sido há 12 anos!
Demos risadas, vimos se estamos muito embarangadas, contamos nossas dores e alegrias.
Hoje somos íntimas, próximas, grudadas, siamesas.
Ela, a Vanelly, me ensinou e comprovou o tal do amor incondicional que eu, ingenuamente - supunha existir somente com filhos.
Mas não é que essa menina de olhos coloridos me mostrou e provou que não?!
Melhor pra nós....
E pra comemorar, sem perder a ternura jamais, vamos beber muita cerveja!!!! quer vir???
Um comentário:
Sua Bandida !!! E você não me disse nada desse post novo no seu blog. Nosso reencontro foi ótimo. E a sensação é essa mesma, parece que foi ontem que nos vimos, tamanha a afinidade. Obrigada pela abordagem carinhosa. Bjos Van
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